Orientações e Critérios sobre as Eleições 2010-Pe.Orestes

08/09/2010 09:38

 

Orientações e Critérios sobre as Eleições 2010

 

Eleições 2010

 

 Em Outubro de 2010, iremos mais uma vez eleger os nossos representantes tanto para o Executivo- Federal e Estadual – como para o Legislativo também nacional ( parte do senado e os Deputados Federais) e Estadual.

Sabemos que o Brasil está vivendo um momento peculiar de oportunidades e dificuldades na sua história. De um lado, por seu crescimento interno e pelo seu destaque no cenário internacional, por outro pela continuidade de desigualdades sociais perversas, e pela corrupção que corrói e abrange todas as estruturas e instituições, prejudicando seriamente a credibilidade da classe política. Nesse sentido, uma grande responsabilidade nos toca: colocar na urna não só o nosso voto pessoal, mas a consciência de que o nosso voto tem conseqüências para a vida do povo, para o futuro do nosso país. O Nosso sim, empenhado no voto, deve envolver, sobretudo, as prioridades da sociedade, do futuro do nosso Brasil, que luta por uma democracia mais consolidada. Precisamos ser aqueles que fazem a coisa acontecer. Entretanto, para isso é urgente recuperarmos a consciência utópica. Diante da realidade em que estamos inseridos é necessário ter Coragem para criticar o que temos como sinais de morte e Ousadia para propor projetos novos, a serviço da vida.

Assim, a Igreja, comprometida com o bem comum e a defesa irrestrita da dignidade e dos direitos humanos, deseja que todos os cristãos correspondam sua missão através da Política em sintonia com o Ensino Social da Igreja, com as perspectivas do Reino de Deus.

Para iluminar este processo eleitoral, a comunidade eclesial – que pela sua universalidade não pode se identificar com interesses particulares, partidários ou de determinado candidato/a – busca oferecer critérios de escolha e discernimento para as pessoas de boa vontade e cidadãos responsáveis. Por isso, se faz necessário “valorizar o voto” que decide a vida pública do nosso País e dos nossos Estados nos próximos anos. O trabalho político ao qual todos somos chamados, cada um segundo a sua maneira de ser, é uma forma de mostrar a incidência do Evangelho na vida concreta, visando à construção de uma sociedade justa, fraterna e equitativa. Em conseqüência haverá uma esperança real para tantas pessoas céticas, desnorteadas e confusas com a política atual. É uma grande oportunidade que os católicos e todas as pessoas de boa vontade não podem perder. Façamos valer nosso poder de decisão e mudança.

 

Pe. Orestes de Oliveira Preto